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09/03/2012

A arte como terapia na velhice

A arte como terapia na velhice

Sabemos através da mídia e de trabalhos publicados que o avanço da medicina e o conseqüente aumento na expectativa de vida, tornaram o envelhecimento um fenômeno mundial. Levantamento da ONU revela que, em 2025, cerca de 32 milhões de brasileiros terão mais de 60 anos e 75% da população idosa no mundo viverá em países em desenvolvimento, o que mostra a necessidade de formular uma política que leve em conta perspectivas inovadoras como a qualidade de vida e envelhecimento saudável, a fim de aumentar a participação e integração social das pessoas idosas. Quando esta data chegar, o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de idosos.

No ano em que a questão do idoso aparece com destaque na Campanha da Fraternidade – “Fraternidade e Pessoas Idosas - Vida, Dignidade e Esperança”, devemos buscar maneiras de oferecer aos nossos idosos uma qualidade de vida melhor. Dar a eles, condições de sentirem-se úteis e satisfeitos com o seu dia-a-dia. Uma das formas para isso é proporcionar ao idoso a oportunidades de exercitar seu cérebro com a arte.


“A questão da maturidade precisa ser levada a sério. A cada ano, a expectativa de vida aumenta. Por isso, é fundamental olhar para as necessidades que teremos nos trinta anos ou mais que viveremos depois dos 60”, diz o diretor de marketing de uma instituição que vem valorizando os chamados “Talentos da Maturidade”.

Quando a aposentadoria chega, nem todos estão preparados para esta mudança radical na vida, a ponto de que já existem muitos grupos preocupados com a preparação para a aposentadoria. Muitas são as maneiras de se enfrentar os dias que se sucedem ao término de nossa vida de trabalho. Uma delas é nos dedicarmos à Arte.

Arte de desenhar, arte de pintar um quadro, arte de bordar ou a simples arte de caminhar. O que faz diferença é adotarmos como terapia, a prática de uma Arte, diferente daquilo que sempre fomos obrigados a fazer, quando trabalhávamos.

Para esse encontro com a arte, basta deixarmos fluir as vontades que sentimos durante a vida e que em razão dos múltiplos compromissos do dia e de nosso trabalho, deixamos de exercitá-las. Podemos fazê-lo, por exemplo, desenhando nos momentos em que nos sentimos meio tensos ou preocupados, fazendo assim as horas passar, para então esquecermos tudo o que nos aborrece. Isto acontece, porque agora estamos fazendo sem obrigação e sim, como distração e laser. Daí podemos evoluir para outra arte, a pintura.

A melhor técnica é dirigir o pensamento todo para aquilo que se está fazendo, o que nos leva a esquecer de tudo que nos cerca. Podemos dizer até que é um tipo de Meditação, aliada a uma atividade física ou motora, nos proporcionando uma vida agradável e motivadora.

Dr. Paulo M. Mesquita
Diretor do Residencial Longevittá


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